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“O Homem purifica-se com o ramo da oliveira.”
Eneida, Virgílio
O azeite é utilizado, há muitos milhares de anos, por todas as culturas do Mediterrâneo!
Da iluminação, à preparação de medicamentos, passando por rituais e por hábitos de higiene, este óleo vegetal faz parte do quotidiano das populações desde que estas aprenderam a processar a azeitona.
Sabia que em Portugal o azeite foi usado como combustível de iluminação até ao séc. XX?
Podemos dizer que as lucernas são os primeiros candeeiros do Mediterrâneo. Estes objetos eram utilizados para iluminar as casas, os espaços religiosos, os caminhos, etc. Na lucerna era colocado um combustível (normalmente azeite) que embebia a matéria a queimar, para fazer chama.
Descrição técnica:
Séc. II-III d.C. | MMC-MN 65.605 (Reserva)
Lucerna de canal, apresentando largo rebordo oblíquo, com duas protuberâncias, de disco côncavo, estreito e decorado por uma máscara juvenil (sátiro?), enquadrada por dois orifícios de alimentação, de canal de aberto, largo e curto, largo orifício para a mecha, reservatório de parede oblíqua e fundo plano.
Pode ser de produção local, tratando-se de um objeto bastante comum, indispensável à iluminação das residências romanas.
Descrição técnica:
Séc. IV - V d.C | RAB. 98.10
Apresenta orla sem moldura e disco côncavo armado de orifício ao centro. Dispõe de depósito onde continha o combustível, normalmente azeite. Servia para iluminação doméstica e nos cultos religiosos, quando devidamente apetrechada com torcida de lã ou linho, embebido em azeite.
• Proveniência / Contexto Original: Balneário da Villa romana do Rabaçal
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