In Vino Veritas
In Vino Sanitas
Plínio
O Vinho, nas suas dimensões de sagrado, de prazer e de mesa, faz parte do quotidiano de todas as culturas do Mediterrâneo, com algumas particularidades.
A cultura islâmica, pela condenação que o Corão faz ao consumo de bebidas alcoólicas, coloca grandes reservas ao consumo de vinho.
Para a cultura greco-romana, era a bebida predileta. Tendo mantido este estatuto, na nossa cultura, até à atualidade.
Pelo lugar de relevo que tem na dieta das comunidades mediterrânicas, o vinho passa a ser considerado, pela cultura judaico-cristã, uma bebida plena de simbolismos e religiosidade.
Esta taça, do séc. I, era usada pelos Romanos. A imagem das suas mesas recheadas é-nos bastante familiar, foi inspiração para várias obras de arte que hoje conhecemos, especialmente na pintura e no cinema.
Descrição técnica:
Séc. I d.C. | MMC-MN A 3992
Pança arredondada sobre pequena base, bordo introvertido, com dois pequenos prolongamentos sobre as asas, que são circulares. Toda a pança é decorada por ramos de romãzeira com um pequeno pássaro no centro. A peça foi produzida em molde, sendo revestida por vidrado de chumbo, verde no exterior, amarelado no interior.
Este tipo de vasos foi produzido na região de Aquileia (Norte de Itália), imitando objetos de prata. Os conjuntos dessas pratas (nomeadamente os da região da Baía de Nápoles) mostram que se tratava de vasos para beber.
Os quadros de Malhoa retratam uma época particular da história de Portugal. O pintor naturalista nasceu, em 1855, nas Caldas da Rainha. Fez a sua formação (pessoal e profissional) em Lisboa e, mais tarde, construiu o seu Casulo, em Figueiró dos Vinhos. É neste eixo português que inspira as suas obras, verdadeiros retratos da sociedade e dos costumes!
Descrição técnica:
1907 | MNAC INV. 2
Óleo sobre tela, criado em 1907, pelo pintor José Malhoa. É também denominado por “Os Bêbados”.
Trata-se de um depósito, no Museu José Malhoa, do Museu Nacional de Arte Contemporânea.
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